UM JANTAR, UM COMEÇO

ADRIANO ESPÍNDOLA SANTOS

Marcos me chamou para um jantar entre amigos. Foram seis convocados no total. Cada um ficou com a incumbência de levar vinho e petiscos finos, queijos etc. Não dou a mínima para o requinte, o que me importa é conversar com Marcos, que há cinco meses passa por um processo de depressão e ansiedade. Segundo ele mesmo, estava esse tempo sem “ver gente” e precisava conversar, por isso convidou só os mais chegados. Logo fui recebido por Débora, sua melhor amiga, que já estava muito bem instalada, com uma taça na mão, rodopiando pela casa, que não é assim tão grande. Meio sem jeito, me serviu, porque, apesar da amizade com Marcos, pouco me conhecia.

LEIA O CONTO COMPLETO

O MEMORANDO NÃO CHEGOU PELO CORREIO

FABRÍCIO PINHEIRO

Com minha testa grudada no vidro da janela do carro decido retomar alguns hábitos antigos. Cícero me passa um papel do tamanho da minha unha do dedo indicador, o coloco debaixo da língua, em seguida ele me confessa que voltara a escrever. “Nem eu sabia que estava com saudade de praticar a arte sem ser em matéria merda de assessoria”, confessou, aparentemente ele também retomara antigos hábitos, esse já não era sem tempo.

LEIA O CONTO COMPLETO