ADRIANO ESPÍNDOLA SANTOS
Marcos me chamou para um jantar entre amigos. Foram seis convocados no total. Cada um ficou com a incumbência de levar vinho e petiscos finos, queijos etc. Não dou a mínima para o requinte, o que me importa é conversar com Marcos, que há cinco meses passa por um processo de depressão e ansiedade. Segundo ele mesmo, estava esse tempo sem “ver gente” e precisava conversar, por isso convidou só os mais chegados. Logo fui recebido por Débora, sua melhor amiga, que já estava muito bem instalada, com uma taça na mão, rodopiando pela casa, que não é assim tão grande. Meio sem jeito, me serviu, porque, apesar da amizade com Marcos, pouco me conhecia.